Mas quando vacilam vejo bem que são dois, bem podem apertar-se desesperadamente, vê-se bem que são dois corpos distintos e separados, cada um deles fechado nas suas fronteiras, e que não precisam um do outro para andarem para a frente e para trás e se manterem em vida, porque se bastam a si próprios amplamente, cada um por si. (...) Ah como sou estúpido, estou a ver o que é, devem estar a amar-se, deve ser assim que se faz.
Samuel Beckett, "Malone está a morrer"